Wednesday, September 7, 2011

Words / Palavras





“Words, no matter whether they are vocalized and made into sounds or remain unspoken thoughts, can cast an almost hypnotic spell upon you. You easily lose yourself in them, become hypnotized into implicitly believing that when you have attached a word to something, you know what it is.

The fact is: You don’t know what it is.

You have only covered up the mystery with a label.  Everything, a bird, a tree, even a simple stone, and certainly a human being, is ultimately unknowable. This is because it has unfathomable depth.  All we can perceive, experience, think about, is the surface layer of reality, less than the tip of an iceberg.”

-          Eckhart Tolle, from A New Earth



What do we instantly think of when we think about communication? Most of us think about words; the words we use to label and describe everything around us, our emotions, our desires. Words are the way in which most of us make sense of the physical world. We use them to comfort ourselves, to lead, to instruct, to organize and even at times, in our worst moments, to inflict pain on, manipulate and control others.

Words can be very difficult for children and adults with autism.  Some even spend their whole lives completely without them. But does that mean that they do not communicate?

This is how Wikipedia defines communication:

“Communication is the activity of conveying meaningful information. Communication requires a sender, a message, and an intended recipient, although the receiver need not be present or aware of the sender's intent to communicate at the time of communication; thus communication can occur across vast distances in time and space. Communication requires that the communicating parties share an area of communicative commonality. The communication process is complete once the receiver has understood the message of the sender.”

So we need a sender, a message, and an intended recipient. And that intended recipient must eventually understand the message. Sounds pretty simple.

Autism is said to be a social and primarily communicative disorder.  And yet, sometimes I feel I know my son better than myself.  Somehow, in some way, despite his struggles with speech, he finds a way to share himself with me, a way to connect. His pain is my pain. His joy becomes mine as well.  And when we watch the sky together, I’m filled with the deepest sense of awe and reverence; a light he reflects and shines on me.

My son seems to be connected to the earth in a way most people will never experience.   A simple rock gripped tightly in the palm, the twirling of a flower, a tiny hand tickled by a gentle brush of grass.  This is what gives him peace and purpose; a quiet interlude with nature. And who’s to say that nature doesn’t receive his message and answer back?

Who’s to say that the grass doesn’t reply back to him in its own special language:

Thank you for touching me today, with gratitude and kindness. Most people just stomp over me, and go about their merry way.”



It’s a difficult concept with which to grapple. After all, this world operates on words. And as the  parents of linguistically challenged children, we understandably feel we must give them the tools they need to navigate it. We know we won’t be around forever to lend them our voices; to translate their hopes, fears and needs into a language the world is willing to hear and understand.  And that knowledge can be very scary.

So, how do we walk that fine line of teaching them how to survive while still respecting and honoring the unique way in which they experience the the world? When do we push them and when do we let them be?

When they insist on spending large amounts of time silently collecting sticks, staring at the wind blowing through the trees, or dancing with shadows do we snap our fingers at them and pound our feet into the ground and claim that they are not trying to communicate? Do we choose to believe that?

Or is it we who are not trying to understand the message?



Even a stone, and more easily a flower or a bird, could show you the way back to God, to the source, to yourself. When you look at it and let it be without imposing a word or mental label on it, a sense of awe, of wonder, arises in you and reflects your own essence back to you.”

-          Eckhart Tolle, from A New Earth





 

"As palavras, não importa se vocalizadas e transformadas em sons ou se mantidas em forma de pensamentos não vocalizados, podem lançar um feitiço quase hipnótico sobre você. Você facilmente perde-se nelas, torna-se hipnotizado em acreditar implicitamente que quando você assoc ia uma palavra à alguma coisa, você sabe o que significa essa coisa.
O fato é: Você não sabe o que essa coisa realmente é.
Você apenas encobriu o mistério com um rótulo. Tudo, um pássaro, uma árvore, até uma simples pedra e, certamente, um ser humano são, de fato, incognoscíveis. Isso porque eles tem uma profundidade inimaginável. Tudo o que podemos perceber, viver, pensar, é a camada superficial da realidade, menos do que a ponta de um iceberg. "
- Eckhart Tolle, em Uma Nova Terra

O que instantaneamente vem a mente quando pensamos em comunicação? A maioria de nós pensa nas palavras, aquelas que usamos para rotular e descrever tudo ao nosso redor, nossas emoções, nossos desejos. As palavras são a maneira pela qual a maioria de nós interpreta o mundo físico. Nós as usamos para confortar, liderar, instruir, organizar e até mesmo, as vezes, infligir dor, manipular e controlar à outros.
Palavras podem ser muito difíceis para crianças e adultos com autismo. Alguns até chegam a passar toda a sua vida completamente sem elas. Mas isso significa que eles não se comunicam?
Entre as definições da palavra “comunicação” na Wikipedia encontra-se:
"Comunicação é a atividade de transmitir informações que tem um significado. A comunicação requer um emissor, uma mensagem e um receptor, embora o receptor não precisa estar presente ou ciente da intenção do emissor de se comunicar no momento da comunicação; assim a comunicação pode ocorrer através de grandes distâncias de tempo e espaço. A comunicação exige que as partes se comunicando compartilhem uma área de comunalidade comunicativa. O processo de comunicação se completa uma vez que o receptor tenha entendido a mensagem do emissor. "
Então precisamos de um emissor, uma mensagem e um receptor. E que o receptor deve, eventualmente, entender a mensagem. Parece muito simples.
O autismo é considerado uma desordem social e principalmente comunicativa. No entanto, às vezes, eu sinto que entendo a meu filho melhor do que a mim mesma. De alguma forma, apesar de suas dificuldades comunicativas, ele encontra uma maneira de compartilhar-se comigo, uma maneira de se conectar. Sua dor é minha dor. Sua alegria é minha também. E quando olhamos juntos para o céu, eu me encho do mais profundo sentimento de admiração e reverência; é uma luz que ele compartilha comigo e que me ilumina.
Meu filho parece estar conectado à terra de uma maneira que a maioria das pessoas nunca vai poder. Uma simples pedra apertada firmemente na palma de sua mão, a dança de uma flor entre seus dedos, uma pequena mãozinha sentindo cócega ao ser tocada por um tufo de grama. Isto é o que lhe dá paz e propósito; um calmo interlúdio com a natureza. E quem pode dizer que a natureza não recebe sua mensagem e responde?
Quem pode dizer que a grama não responde à ele em sua própria linguagem especial?
"Obrigado por me tocar hoje, com gratidão e bondade. A maioria das pessoas apenas passa por cima de mim, e siguem caminhando sem olhar para trás. "

É um conceito difícil de entender. Afinal de contas, este mundo funciona à base de palavras. E como pais de crianças que sofrem desafios linguísticos, nós compreensivelmente nos sentimos no dever de dar-lhes as ferramentas que elas requerem para navegá-lo. Sabemos que não estaremos aquí para sempre para emprestar-lhes nossas vozes, para traduzir suas esperanças, medos e necessidades em uma língua que o mundo está disposto a ouvir e entender. E essa realidade pode ser muito assustadora.
Então, como podemos lidar com a delicada dualidade de ensiná-los a sobreviver enquanto ainda respeitando e honrando a maneira única como a qual se sentem em contato com o mundo? Quando devemos força-los e quando devemos deixa-los ser?
Quando eles insistem em passar minutos sem fim pegando pauzinhos do chão, admirando o vento que sopra através das árvores, ou dançando com sombras ao seu redor, estalamos nossos dedos em frente à seus olhos ou batemos nossos pés no chão afirmando que eles não estão tentando se comunicar? Escolhemos acreditar nisso?
Ou seríamos nós quem não estamos tentando entender a mensagem?

"Mesmo uma pedra, e mais facilmente uma flor ou um pássaro, poderiam lhe mostrar o caminho de volta à Deus, ao início, à si mesmo. Quando você olha para o que quer que seja e deixa que ele tenha seu próprio significado, sem impor uma palavra ou rótulo mental sobre ele, um sentimento de admiração, de mistério, surge em você e reflete sua própria essência de volta".
- Eckhart Tolle, em Uma Nova Terra

4 comments:

Anonymous said...

Sometimes words get in the way of communicating. You can talk heart to heart and soul to soul and do much better!!! Love you all

Profª Ines Chiarelli Dias said...

Meus queridos,essa harmonia do Gabriel com os anjos é extraordinária. E através dele que Deus está agindo em sua casa.
Ele está linnnnnnnnndo, beijos Tia Ines

Oswaldo Dias said...

Minha querida filha. A cada dia você se supera em sabedoria. Você tem a capacidade de tirar conclusões, que apesar de simples e elementares, são ocultas à maioria das pessoas.Todos, com a desculpa de afazeres sem fim, não veem as coisas simples do dia a dia, e que são básicas para nossa própria existência. Os olhos e ouvidos comuns tem capacidade limitada de ver e ouvir, mas você tem alcançado olhos e ouvidos angelicais que tem nos mostrado um mundo que a maioria de nós não consegue vislumbrar. Deus lhe abençoe por compartilhar conosco essas preciosidades, e que possamos compreender melhor as pessoas que nos cercam. Do papai
Oswaldo

Edilea said...

"One day at a time, we can learn to leave our fears behind..." (Yusuf - Cat Stevens).
Vocês estão de parabéns! Os 3!
Gabriel está cada dia melhor! Mais esperto, mais fofo e mais feliz. E você Monique e o Cris aprendendo cada vez mais! Vocês são vencedores! "You are the champions my friends"... I love you all! :-)